sexta-feira, 29 de março de 2013

A agressão como oportunidade



Parece estranho o título deste livro. O tema é Psicossomática.
O autor aborda as dificuldades que muitos de nós temos em expressar nossos sentimentos.
Quando não existe por exemplo a habilidade, sim repito - habilidade, de sermos agressivos, de expressar a raiva, ela fica internalizada e se transforma em doença.
Sentimentos como ansiedade, raiva, tristeza, tem sido alvo de estudos por serem estes os sentimentos que ficam "presos" e produzem doenças.
 As doenças  desenvolvidas são aquelas que  temos  predisposição para, quando já se tem uma predisposição genética.
Ele compara de uma maneira bem simples mas com muita sabedoria o seguinte; as guerras civis, acontecem onde se espera que aquele que está para defender o povo, vem e liquida com ele.
Nas doenças produzidas pelo nosso próprio corpo não fica diferente, temos as células que estão para fazer nossa defesa, e por alguma razão se voltam contra o próprio organismo. Provocando uma guerra interna.
Mas ai voce deve se perguntar, agressividade é saudável? Não se você pensa que vai sair por ai batendo e gritando com todo mundo. Não! Mas sim, a agressividade que por natureza temos, aquela que ajuda a nos defender.
Exemplo: o bullying seria um caso. Se engolimos as "brincadeiras sem graça", uma hora isso vai estourar internamente, nossas guerras internas.
A agressividade, poderia dizer, é aquele sentimento de coragem, aquele que nos valoriza e não nos põe na escala conhecida como "zero a esquerda".
Procure expressar seus sentimentos, converse sempre com alguém, alivie suas angústias, de nome para seus sentimentos.
E não esqueça, pratique exercícios.
Se não consegue falar, procure ajuda, mas não "engula" sentimentos, estes existem para serem sentidos, não para serem "engolidos".
Escrito pela Psicologa Lia E. Aguilera
CRP 08/04690

sexta-feira, 22 de março de 2013

Quando o corpo padece!


Você já deve ter ouvido falar que nosso corpo fala. Mas ele acima de tudo também sente e muito. Nós temos boas emoções claro, e nos trazem bem estar, mas as emoções negativas, como ansiedade, raiva, stress prejudicam nossa saúde. Tudo que não é externado, aquilo que não é dito, magoas, falta de perdão, a raiva e por aí vai a lista de sentimentos negativos que se produzem. Numa sequência produzem doenças desde que tenhamos uma propensão para, isto é um tendência genética.
Exemplo: Problema, situação não resolvida - fator estressante - traz uma resposta ao organismo, uma emoção - a informação vai ao cérebro e devolve ao corpo em forma de doença. Que doença? Tudo vai depender de: predisposição, uma situação atual e experiências vividas incialmente.
No livro Psicossomática hoje de Julio Mello Filho, transcrevo um trecho e juntamente uma lista das doenças psicossomáticas:
“A mente, por não conseguir resolver ou conviver com um determinado conflito emocional, passa a produzir mecanismos de defesa com o propósito de deslocar a dificuldade e/ou "ameaça" psíquica para o corpo. Com isso, acaba drenando, na forma de doença e seus respectivos sintomas, o afeto doloroso. Neste sentido, entre várias doenças aceitas como psicossomáticas podemos citar:”
  1. Artrite
  2. Câncer e todos os tipos de doenças autoimunes
  3. Manchas no corpo
  4. Úlcera
  5. Asma
  6. Praticamente todos os transtornos de pele
  7. Alergias variadas
  8. Rinites
  9. Impotência sexual
  10. Muitas disfunções oftálmicas
  11. Hipertensão arterial
  12. Fibromialgia
Para você que me lê, a vida é muito curta, busque qualidade de vida, ame mais, perdoe sempre, pratique um esporte, se alimente bem. Se cuide! Saúde é bom e nós merecemos e com toda certeza quem está ao nosso lado agradece. Contamine as pessoas de maneira positiva!
escrito pela Psicologa Lia E. Aguilera
CRP 08/04690

sexta-feira, 15 de março de 2013

Por que fazer terapia?


As vicissitudes do mundo contemporâneo afetam profundamente o ser humano em várias áreas da vida : emocional, familiar, conjugal profissional, afetiva. Submetido às pressões da vida moderna muitas vezes se sente incapaz de encontrar soluções para as suas dificuldades e se depara diante de verdadeiras crises.
A crise pode ser definida como um momento em que, diante de uma situação nova e inesperada não sabe como agir, pois os padrões habituais de ação se mostram ineficazes ou inadequados no momento. A forma como agia anteriormente absolutamente já não serve mais  e se sente confuso, indefeso,  desprotegido  e muitas vezes paralisado diante do desafio.
 Desta forma, a psicoterapia se faz necessária para que haja uma ruptura com os padrões de comportamento antigos e disfuncionais, geradores de angústia e infelicidade. A ruptura pode ser dolorosa  e assustadora porque pressupõe mudanças dos pensamentos irracionais, crenças e mitos. E mudar atrai e assusta ao mesmo tempo.
A psicoterapia é um processo que leva a novas aprendizagens, enfrentamentos, avanços, evolução, investigação e aventuras por novos caminhos, desenvolvendo ao máximo os recursos internos e as potencialidades do indivíduo. 
Caminhos estes que permitam gerar alternativas para a solução dos problemas, diminuir o sofrimento, estabelecer um equilíbrio emocional, ampliar a consciência de si mesmo, aprender com os seus sintomas e promover o crescimento pessoal.
Concluindo:
-" Em que momento da vida então é indicada a psicoterapia?
-" No momento em que a pessoa sentir que de alguma forma não se sente feliz com a sua vida ou está vivenciando algum tipo de sofrimento e dor, e sente que não possui recursos internos para superá-los sozinho.
 A Psicoterapia abrirá as portas para uma maior conscientização de quem édo que quer,  do que pode vir a ser;  bem como possibilitar que suas experiências  de vida possam ser no futuro mais leves e felizes.

Psicologa Ivana Maria Campagnolli
CRP 08/ 02256
https://mail.google.com/mail/u/1/images/cleardot.gif

sábado, 9 de março de 2013

Birras e Desobediência. Como agir?



                      

A obediência deve ser sentida por seu filho como segurança, proteção e amor.

Cada criança tem seu ritmo e, por isso, é importante dar poucas ordens e que não sejam para ser feitas imediatamente pela criança. Ela obedecerá se estiver “ligada” a você, e vai desejar fazer o que foi pedido. Se você acha que a criança esqueceu a ordem dada, repita como sugestão: “seja boazinha, faça isto ou aquilo” .
Quanto às coisas proibidas, a lista de proibições deve ser pequena em relação às permissões. A criança precisa sentir que existe razão e não explicação no que é proibido.
Diante de uma birra ou manha, nunca diga “o homem do saco vai te levar“ ou “seu irmão não faz isto”. Isso é mentira e você a estará usando como exemplo.
Não grite mais alto que a criança, não ceda e mostre até certa indiferença. Espere que ela se acalme, e quando tiver se calado ou chorar com lágrimas de verdade, esqueça completamente o incidente.
Não ceda as manhas ou birras, mas não fale mais nisto quando a situação estiver resolvida.
Se a manha for em público, nunca diga “olha, o que todo mundo esta vendo você fazer” ou “o que as pessoas vão pensar”. Isto é humilhação e não educação. Não repreenda a criança em público, afaste-se um pouco, avise-a e deixe que ela se acalme sozinha. A criança perceberá a vergonha ou o ridículo. Quando ela vier até você, diga apenas “tudo bem, podemos ir embora”.  Em casa, fale com tranqüilidade sobre o que aconteceu, para vocês compreenderem juntas o que o provocou.
Não devemos dizer “vou contar para seu pai”. Na verdade, devemos deixar os ausentes em paz. Se você disser que vai contar a alguém sobre o incidente, fará sua autoridade diminuir perante a criança. Contar ao pai é importante, mas deve-se contar as coisas boas e ruins como um fato do dia, e não usando o pai como protetor da mãe. Se o pai quiser falar alguma coisa, que seja para criança e que seja um ato educativo.
Não podemos nos esquecer que toda proibição a uma criança é temporária, pois ela saberá fazer as coisas sem ajuda de um adulto (usar a tesoura, subir e descer bancos, escadas, usar a faca, etc). Com o tempo, a criança irá superar seus limites.                                         
                        
Maria Luiza Jorge (Malu) - Psicóloga crp 08/05136

sexta-feira, 8 de março de 2013

Ter ou não ter um bichinho de estimação – eis a questão





Talvez seja o sonho de consumo de toda criança ter um bichinho; não de pelúcia, mas  um de verdade: que brinca, morde, arranha, corre, destrói, chora, faz xixi e coco, e tantos outros trabalhos.

A casa está preparada para esta mudança? E as responsabilidades? Exigir que a criança faça e aconteça com seu bichinho não é tarefa fácil. Além disso, a criança necessita aprender como e quando. Quem ensina? O adulto. Então a grande questão é: Você adulto, deseja adquirir mais esta responsabilidade? Se a resposta for NÃO, pronto, virar a página e assunto encerrado. Choros e pedidos virão, mas passarão.

Agora, se a resposta for SIM – prepare-se! A casa receberá um novo filhote, e este exige tanto quanto uma criança. Tudo o que for feito com o bichinho a criança deve participar, desde a visita ao veterinário, pet shop, passeios, recolher o coco, brincadeiras, limites, cuidar quando estiver dodói, tudo o que diz respeito ao novo membro da família, a criança tem que ver e viver. Dessa forma ela aprende. Tem o modelo. Adquire a tão esperada e exigida responsabilidade do cuidar de alguém dependente. E se, com essa história de ter um bichinho de estimação, você adulto, quiser ensinar outra coisa – NÃO COMPRE – ADOTE! Ensine a solidariedade e a compaixão, sentimentos nobres do coração.


Dicas de programas: O encantador de cães e O encantador de gatos (ambos no Animal Planet)

Maria Luiza Jorge CRP 08/05136 ( Malu ) psicóloga, tem um gato com nome de peixe – Nemo – adotado